A humanidade vive em constante risco de destruição, e uma das maiores ameaças à sua existência é a guerra nuclear. Desde que as armas atômicas foram desenvolvidas na década de 1940, o mundo entrou em uma era de medo constante de uma devastação total. A história tem sido testemunha de muitas ocasiões em que o mundo esteve a um passo do desastre nuclear, com momentos como a Crise dos Mísseis de Cuba em 1962 permanecendo como momentos trágicos da história da humanidade.

O livro Sherwin arriscando o Apocalipse explora profundamente os perigos da guerra nuclear. O autor, ex-oficial de marinha estadunidense Joel Greenberg, examina como a corrida armamentista nuclear chegou a onde está atualmente e quais seriam as possíveis consequências de uma guerra nuclear. O livro também explora como a busca incessante por armas nucleares e sua tecnologia associada tornaram-se uma ameaça não apenas para os inimigos, mas também para os próprios países que detêm essas armas.

Uma das coisas mais chocantes que Greenberg explora em Sherwin arriscando o Apocalipse é a facilidade com que uma guerra nuclear pode ser desencadeada. Na verdade, ele argumenta que as ameaças nucleares muitas vezes são usadas como ferramentas de persuasão política, escondendo os perigos reais que essas ameaças representam. Greenberg destaca como o uso de ameaças nucleares se tornou comum na diplomacia internacional, e argumenta que isso é extremamente perigoso: desde que o poder nuclear foi desenvolvido, um conflito global pode ser iniciado por um ataque preventivo ou mesmo por um simples acidente.

Sherwin arriscando o Apocalipse também explora a dificuldade de controlar as consequências de uma guerra nuclear. A contaminação radioativa, a morte em massa, a fome global e o colapso das infraestruturas críticas seriam apenas o começo dos horrores que uma guerra nuclear traria consigo. Como Raúl Castro afirmou, em 2014, uma guerra nuclear não seria um confronto entre dois países, mas sim entre a humanidade e a natureza.

Com base no que aprendemos com Sherwin arriscando o Apocalipse, é claro que a humanidade deve fazer tudo que estiver ao seu alcance para evitar uma guerra nuclear. Os líderes internacionais devem adotar uma postura firme e continuar a trabalhar em acordos de desarmamento nuclear, assim como uma melhor colaboração entre os países. A prevenção é a melhor solução, e a única maneira de garantir que a humanidade continue a prosperar é garantir que as armas nucleares e sua tecnologia associada permaneçam sob controle estrito. O futuro da humanidade depende disso.